- I Reich Alemão/Sacro Império Romano-Germânico
- França
- Inglaterra
Divisão do Sacro Império pós-Tratado de Verdun |
O Reino do Ocidente seria a França atual e O Reino de Luís, o Germânico, o 1º Reich* Alemão.
*império.
AS FORMAÇÕES
- 1º Reich Alemão
O último descendente de Luís, o Germânico, foi Luís, o Menino, e não deixou herdeiros. O interesse de bispos e duques fez com que se estabelecesse um sistema de eleição para o monarca alemão. A partir de então, pode-se indicar o início da Alemanha como Estado (912).
Em 936, enfim, Oto, o Grande, duque da Saxônia, assumiu o poder. Favoreceu os pequenos senhorios e colocou o território em divisão, fragmentação. Foi em 962 que Oto recebeu o título imperial (não hereditário) pelo papa e iniciou-se assim o I Reich Alemão (ou Sacro Império Romano-Germânico).
Conflitos de eleições foram o que seguiu após a morte de Oto, o Grande. A política do Sacro Império só foi adquirir estabilidade no século XV, com a Dinastia dos Habsburgos.
- França
Quando Hugo assume o poder, a influência do rei já não era muito efetiva sobre o reino, graças à ascendência dos senhores feudais. Assim, inicia-se um processo de disputa entre ambos.
A Dinastia Capetíngia é marcada por Henrique de Plantageneta, um senhor feudal que tornou-se rei da Inglaterra e, simultaneamente, herdara o trono francês. Logo, deu-se início a conflitos entre Capetíngios e Plantagenetas.
A Dinastia Capetíngia é marcada por Henrique de Plantageneta, um senhor feudal que tornou-se rei da Inglaterra e, simultaneamente, herdara o trono francês. Logo, deu-se início a conflitos entre Capetíngios e Plantagenetas.
As vitórias sobre os Plantagenetas foram obtidas principalmente no reinado de Filipe Augusto, que ampliou os domínios reais entre 1180 e 1223.
O fim das disputas ocorreu apenas em 1258, quando o rei francês, Luís IX, estabeleceu paz com o Tratado de Paris. Luís IX, que estabeleceu paz entre a Inglaterra e França, participou das Cruzadas e foi um católico fervoroso, foi canonizado, tornando-se São Luís.
Reinado de Filipe, o Belo (1285-1314): o poder real adquiriu maior autoridade, unificou-se os impostos e originou-se as reuniões dos Estados Gerais, opção de uso do rei para que representantes dos três Estados* tomem conhecimento de suas decisões.
O episódio mais marcante de seu reinado foi a Cisma do Oriente, um conflito seu com o papa Bonifácio VII, que resultou no estabelecimento do papado de Avignon (1378-1417). Isso consolidou dois papas (um deles "herdeiro de Pedro**"), colocando a sua autoridade em questionamento.
*clero, nobreza e 3º Estado.
**primeiro papa, discípulo de Jesus.
- Inglaterra
Dinastia Plantageneta:
Henrique II* e Ricardo, Coração de Leão tentaram promover a centralização do poder, o que gerou conflitos com os barões/nobres.
João Sem-Terra perdeu territórios na guerra com os capetos, o que gerou uma cris intensa. Os barões obrigaram João a assinar a Magna Carta (1215).
A Magna Carta tinha como disposições mais importantes:
"O rei não podia fazer de nenhum imposto obrigatório se não tivesse o consentimento do Grande Conselho do Reino, nem permitir a tomada de nada sem pagar o preço fixado pelos proprietários. Nenhum homem livre podia ser preso sem uma sentença e segundo a lei. 25 barões asseguravam segurança da Magna Carta; se o rei a violasse, eles poderiam tirar seus bens até a reparação do mal."
Tal documento garantiu a justiça e ordem do país, além de ordem individual e política aos ingleses. Ele fez da Inglaterra uma Monarquia com poder real limitado, não absoluto.
Henrique III sofreu várias derrotas contra os capetos e convocou o Grande Conselho por precisar de mais dinheiro para o financiamento das guerras.
Em 1239, o Grande Conselho transformou-se em Parlamento (dividido em câmara comum e câmara dos lordes). Ele também, como definido pelo Estatus de Oxford, deveria se reunir pelo menos três vezes ao ano. No reinado de Eduardo I, o Parlamento passa a ser uma assembleia representativa, colocando mais limite na Monarquia e deixando a assembleia mais fixa.
O séc. XIV na Inglaterra foi marcada por uma grande crise, conhecida como Crise do século XIV e que contou com três fatores principais: A Grande Fome (1315-1317), a Peste Negra (1348-1350) e a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), que acabou junto com o fim do I. Bizantino.
A Grande Fome foi caracterizada por secas e morte de camponeses. A população acreditava ser um castigo por cometerem pecados, como se Deus estivesse punindo aqueles que sofriam de fome durante as secas.
A Peste Negra, também conhecida como peste bubônica, está relacionada à higiene da população e a procriação de ratos. Aconteceu principalmente nas cidades, onde ainda estava acontecendo o renascimento urbano, porém as condições higiênicas eram precárias. Em dois anos, cerca de 1/3 da população europeia morre dessa doença.
A questão dinástica após a morte de Felipe, o Belo e a disputa pelo domínio de Flandres (atual Holanda), vassalos da França, que era um local fundamental para a exportação de lã inglesa, fez com que se iniciasse uma rivalidade entre a França e a Inglaterra. A destruição da frota francesa fez com que travasse essa guerra que durou 116 anos após a vitória francesa.
As consequências da Guerra dos Cem Anos foram muitas. Dentre elas, o agravamento da situação europeia, a expulsão dos ingleses da maior parte do continente, a decadência dos senhores feudais (consequentemente aumento do poder real) e o surgimento de um novo conceito de guerra. Um conceito de exército, de nação contra nação. Um exército francês ou inglês, único.
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